terça-feira, 15 de outubro de 2013

C(obras) e escorpiões

Exemplo de controle abusivo e religioso de vidas dentro de sistemas religiosos "evangélicos" actuais.
Desta postagem foi retirado o nome da congregação em causa, porque o que interessa é combater mesmo as praticas malignas delas, e libertar as muitas ovelhas de Deus que nelas se encontram encurraladas.
Qualquer semelhança entre esta postagem e aquilo que acontece na sua denominação, NÃO É mera coincidência.
Retirado de "Desperta Crente":


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Que Deus abençoe as pessoas ao lerem este texto.

Minha experiência na Igreja .... foi muito triste. Meus pais se separaram quando eu tinha 4(quatro) anos e fui criada pelo meu pai. Era apenas nós dois e a infância foi difícil sem mãe.
Aos 14 (quatorze) anos, final de 1983, entrei para a .... pensando estar na melhor igreja do mundo, na obra do Espírito ...Santo, perfeita, e não numa simples religião de movimentos e enganos, como diziam que eram as demais.
Eu me sentia privilegiada por conhecer a obra genuína.

Comecei a namorar um diácono aos 15 (quinze) anos. Na época não existia obreiro. Eu era criança e estava enamorada, assim, aceitar tudo na ... sem pensar, era fácil. Foi quando o pior aconteceu, aos meus 16 (dezasseis) para 17 (dezassete) anos.

Um irmão da igreja me viu na rua com um outro rapaz que não era meu namorado. Este rapaz estava com a mão no meu ombro e o irmão que viu esta cena ficou indignado, disse que estávamos como se fôssemos namorados, sendo que eu namorava outro.
Eu já havia contado para o meu namorado que eu o havia traído.

Que triste. De verdade, nem sei explicar como pude trair. Eu me lembro de que eu estava muito triste porque meu pai havia brigado muito comigo e este rapaz que era da igreja acabou forçando um beijo e, embora fosse errado, eu correspondi.

Na hora até senti curiosidade em saber como era beijar outro, coisas de adolescente que nunca havia namorado. Esta cena ninguém viu. Mas não consegui guardar a traição só para mim. Eu contei para o meu namorado, pedi perdão e disse que se ele quisesse terminar, eu entenderia, porém me mostrei arrependida, isto fez a diferença.
Ele acabou dividindo a culpa comigo por não estar me dando atenção. Não foi leviandade e sim carência e imaturidade. Meu namorado perdoou , viu minha sinceridade e o assunto estava encerrado entre nós.

Mas o irmão que me viu na rua, embora sabendo que estava tudo resolvido entre mim e meu namorado, resolveu contar para o pastor. Resultado: fui excluída da igreja, proibida de entrar para assistir cultos. O rapaz era da igreja e também foi excluído.

Os irmãos da igreja acabaram espalhando a história e eu fui difamada na cidade com o fato aumentado infinitamente mais. Me senti a meretriz. Nenhum pastor me procurou para saber da história porque eu era adolescente, menor, e não respondia por mim, conversaram apenas com o meu pai, pobre, humilde, sozinho, e acima de tudo com muito amor pela obra que acreditava ser a única igreja séria e verdadeira.
Mas não hesitaram em me excluir mesmo eu sendo menor.

Meu namoro não acabou. Eu chorei todos os dias durante quase cinco meses. Meus familiares ficaram assustados com tanta maldade feita a mim.

Quanto mais eu sofria e chorava, melhor era para a igreja que via meu sofrimento com um gostinho de punição merecida.
Praticamente não saía de casa e, quando o fazia, andava de cabeça baixa, sentia muita vergonha.

Chorei muito, até que mudou de pastor e este novo pastor teve misericórdia de mim, me ouviu e deixaram-me voltar a frequentar os cultos, em consideração também a meu pai que permaneceu firme na igreja e me expulsou de casa.

Até que tudo passasse, fiquei na casa de parente católico, porque irmãos da igreja ... foram proibidos de me receberem em suas casas e até de conversarem comigo. Mas quando me deixaram voltar eu podia assistir aos cultos, mas eu fui proibida de orar na igreja ou participar de qualquer actividade, só era permitido assistir aos cultos. Aceitei porque me ensinaram que fora da obra não tinha vida, como eu poderia ir para outro lugar?
Eu me humilhei muito para corrigir o meu erro.
Mesmo voltando a frequentar os cultos, ainda tive que enfrentar a exclusão da maioria dos irmãos através de seus olhares e conversas pelas minhas costas, as quais eu sempre acabava sabendo, afinal, o diabo não ia perder a chance de me fazer sofrer.

Não me deixaram casar na igreja, meu casamento foi realizado apenas no civil, com uma mensagem bonita do tabelião que era espírita.

E, por se casar comigo, meu marido perdeu a função de diácono. Mais de 10 (dez) anos se passaram até que eu pudesse ter uma vida quase normal dentro da igreja, salvo algumas pouquíssimas situações que me faziam lembrar do passado e me sentir indigna.

O resto é igual aos testemunhos que leio. Quando se é fiel à ..., anulamos nossas vidas, afastamo-nos de nossa família e amigos que não são da igreja e vivemos uma vida de dedicação à obra, envolvidos com cultos diários, seminários, limpeza, madrugadas, cultos especiais, grupo de louvor...

 

Foto: Testemunho enviado inbox:

Que Deus abençoe as pessoas ao lerem este texto. 

Minha experiência na Igreja Cristã Maranata (ICM) foi muito triste. Meus pais se separaram quando eu tinha 4(quatro) anos e fui criada pelo meu pai. Era apenas nós dois e a infância foi difícil sem mãe. Aos 14 (quatorze) anos, final de 1983, entrei para a ICM pensando estar na melhor igreja do mundo, na obra do Espírito Santo, perfeita, e não numa simples religião de movimentos e enganos, como diziam que eram as demais. Eu me sentia privilegiada por conhecer a obra genuína. 

Comecei a namorar um diácono aos 15(quinze) anos. Na época não existia obreiro. Eu era criança e estava enamorada, assim, aceitar tudo na ICM sem pensar, era fácil. Foi quando o pior aconteceu, aos meus 16 (dezesseis) para 17 (dezessete) anos. Um irmão da igreja me viu na rua com um outro rapaz que não era meu namorado. Este rapaz estava com a mão no meu ombro e o irmão que viu esta cena ficou indignado, disse que estávamos como se fôssemos namorados, sendo que eu namorava outro. Eu já havia contado para o meu namorado que eu o havia traído. 

Que triste. De verdade, nem sei explicar como pude trair. Eu me lembro de que eu estava muito triste porque meu pai havia brigado muito comigo e este rapaz que era da igreja acabou forçando um beijo e, embora fosse errado, eu correspondi. Na hora até senti curiosidade em saber como era beijar outro, coisas de adolescente que nunca havia namorado. Esta cena ninguém viu. Mas não consegui guardar a traição só para mim. Eu contei para o meu namorado, pedi perdão e disse que se ele quisesse terminar, eu entenderia, porém me mostrei arrependida, isto fez a diferença. Ele acabou dividindo a culpa comigo por não estar me dando atenção. Não foi leviandade e sim carência e imaturidade. Meu namorado perdoou , viu minha sinceridade e o assunto estava encerrado entre nós.

 Mas o irmão que me viu na rua, embora sabendo que estava tudo resolvido entre mim e meu namorado, resolveu contar para o pastor. Resultado: fui excluída da igreja, proibida de entrar para assistir cultos. O rapaz era da igreja e também foi excluído. Os irmãos da igreja acabaram espalhando a história e eu fui difamada na cidade com o fato aumentado infinitamente mais. Me senti a meretriz. Nenhum pastor me procurou para saber da história porque eu era adolescente, menor, e não respondia por mim, conversaram apenas com o meu pai, pobre, humilde, sozinho, e acima de tudo com muito amor pela obra que acreditava ser a única igreja séria e verdadeira. Mas não hesitaram em me excluir mesmo eu sendo menor. 

Meu namoro não acabou. Eu chorei todos os dias durante quase cinco meses. Meus familiares ficaram assustados com tanta maldade feita a mim. Quanto mais eu sofria e chorava, melhor era para a igreja que via meu sofrimento com um gostinho de punição merecida. Praticamente não saía de casa e, quando o fazia, andava de cabeça baixa, sentia muita vergonha. 

Chorei muito, até que mudou de pastor e este novo pastor teve misericórdia de mim, me ouviu e deixaram-me voltar a frequentar os cultos, em consideração também a meu pai que permaneceu firme na igreja e me expulsou de casa. Até que tudo passasse, fiquei na casa de parente católico, porque irmãos da igreja ICM foram proibidos de me receberem em suas casas e até de conversarem comigo. Mas quando me deixaram voltar eu podia assistir aos cultos, mas eu fui proibida de orar na igreja ou participar de qualquer atividade, só era permitido assistir aos cultos. Aceitei porque me ensinaram que fora da obra não tinha vida, como eu poderia ir para outro lugar? Eu me humilhei muito para corrigir o meu erro. Mesmo voltando a frequentar os cultos, ainda tive que enfrentar a exclusão da maioria dos irmãos através de seus olhares e conversas pelas minhas costas, as quais eu sempre acabava sabendo, afinal, o diabo não ia perder a chance de me fazer sofrer. 

Não me deixaram casar na igreja, meu casamento foi realizado apenas no civil, com uma mensagem bonita do tabelião que era espírita. E, por se casar comigo, meu marido perdeu a função de diácono. Mais de 10(dez) anos se passaram até que eu pudesse ter uma vida quase normal dentro da igreja, salvo algumas pouquíssimas situações que me faziam lembrar do passado e me sentir indigna. O resto é igual aos testemunhos que leio. Quando se é fiel à ICM, anulamos nossas vidas, afastamo-nos de nossa família e amigos que não são da igreja e vivemos uma vida de dedicação à obra, envolvidos com cultos diários, seminários, limpeza, madrugadas, cultos especiais, grupo de louvor... 

Tenho 44 (quarenta e quatro) anos e aprendi que o tempo não cura, apenas Jesus pode curar. E Ele me curou, aleluia! Aprendi que a minha culpa já foi remida pelo sangue de Jesus e nem o diabo e nem ninguém vai me cobrar mais nada. Não tenho nada contra os irmãos, mas o sistema ICM não é de Deus. Saí da ICM este ano, após 30 anos fiel à igreja, acreditando estar agradando a Deus. Saí sem vida social e sem amigos, após uma vida exclusa da sociedade. Encontrei meus familiares envelhecidos, nem percebi que havia abandonado a todos por 30 (trinta) anos. Deixei na ICM a minha juventude, meu sonho de casar na igreja e ser médica, porque na década de 80 (oitenta) era besteira estudar, já que Jesus ia voltar, o negócio era casar. Deixei lá irmãos amados e as piores lembranças da minha vida. 

Saí porque descobri doutrinas cheias de heresias, julgos e fardos pesados que não é de Deus, falta de amor, sectarismo, soberba... e uma administração criminosa e cruel. Só consegui enxergar tudo isso após a corrupção dentro da igreja e as denúncias na internet. Parei para analisar os motivos que levaram tantos a saírem da ICM e vi que estavam certos. Também encontrei um denominador comum entre os retirantes: (maduros e cultos) são em sua maioria antigos na igreja, por isso sentem mais o peso do sistema e são também os que, na grande maioria, possuem estudo, ou seja, são pensantes e difíceis de serem manipulados como acontecem com os irmãos mais humildes, que embora sinceros em servir a Deus, são presas fáceis e excelentes defensores da obra, pois acreditam cegamente na direção, estão na ignorância e não desenvolveram o hábito da leitura e estudo.

 Todas as pessoas que me maltrataram na minha adolescência, tiveram suas vidas dilaceradas com problemas infinitamente piores que o meu, nunca desejei isso, mas é fato, elas colheram os frutos da semente da maldade que plantaram, pois maltrataram a muitos além de mim. Desde o menor irmão até a cúpula que implantou este sistema maligno. Não me alegro nisso, é apenas uma constatação. Com isso aprendi a amar e ter misericórdia das pessoas, porque o diabo está aí para roubar, matar e destruir. 

Quanto a mim, não jogo no time dele, sou de Jesus, meu Rei, Senhor e Salvador! Não julgo e nem condeno ninguém, ninguém.

 “Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (I João 3:15 e 18)

Tenho 44 (quarenta e quatro) anos e aprendi que o tempo não cura, apenas Jesus pode curar.
E Ele me curou, aleluia! Aprendi que a minha culpa já foi remida pelo sangue de Jesus e nem o diabo e nem ninguém vai me cobrar mais nada.

Não tenho nada contra os irmãos, mas o sistema ... não é de Deus. Saí da ... este ano, após 30 anos fiel à igreja, acreditando estar agradando a Deus. Saí sem vida social e sem amigos, após uma vida exclusa da sociedade.
Encontrei meus familiares envelhecidos, nem percebi que havia abandonado a todos por 30 (trinta) anos. Deixei na ... a minha juventude, meu sonho de casar na igreja e ser médica, porque na década de 80 (oitenta) era besteira estudar, já que Jesus ia voltar, o negócio era casar.
Deixei lá irmãos amados e as piores lembranças da minha vida.

Saí porque descobri doutrinas cheias de heresias, jugos e fardos pesados que não é de Deus, falta de amor, sectarismo, soberba... e uma administração criminosa e cruel. Só consegui enxergar tudo isso após a corrupção dentro da igreja e as denúncias na internet. Parei para analisar os motivos que levaram tantos a saírem da ... e vi que estavam certos.

Também encontrei um denominador comum entre os retirantes: (maduros e cultos) são em sua maioria antigos na igreja, por isso sentem mais o peso do sistema e são também os que, na grande maioria, possuem estudo, ou seja, são pensantes e difíceis de serem manipulados como acontecem com os irmãos mais humildes, que embora sinceros em servir a Deus, são presas fáceis e excelentes defensores da obra, pois acreditam cegamente na direcção, estão na ignorância e não desenvolveram o hábito da leitura e estudo.

Todas as pessoas que me maltrataram na minha adolescência, tiveram suas vidas dilaceradas com problemas infinitamente piores que o meu, nunca desejei isso, mas é fato, elas colheram os frutos da semente da maldade que plantaram, pois maltrataram a muitos além de mim. Desde o menor irmão até a cúpula que implantou este sistema maligno.

Não me alegro nisso, é apenas uma constatação.
Com isso aprendi a amar e ter misericórdia das pessoas, porque o diabo está aí para roubar, matar e destruir.

Quanto a mim, não jogo no time dele, sou de Jesus, meu Rei, Senhor e Salvador! Não julgo e nem condeno ninguém, ninguém.

“Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (I João 3:15 e 18)

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